O narcotraficante José Benemário de Araújo, "Mandela", que está no Presídio Federal de Mossoró há cerca de um mês, será indiciado como um dos mentores da invasão ao Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na zona norte do Rio de Janeiro, que resultou na queda de um helicóptero da Polícia Militar e mais de dez mortes. Benemário é apontado pelas investigações da Polícia Civil carioca como um dos principais líderes do Comando Vermelho no Complexo do Manguinho (são duas favelas).
A invasão ao Morro dos Macacos ocorreu no fim de outubro do ano passado, mas o inquérito instaurado para apurar o crime ainda não foi concluído, segundo informações repassadas ao DE FATO pelos policiais que trabalham no 25° Distrito de Polícia Civil do Rio de Janeiro. A investigação ainda está em andamento, mas os policiais adiantaram à reportagem que Benemário será um dos suspeitos indiciados. Além dele, outros 39 criminosos que teriam participação nesse crime também deverão ser responsabilizados. Agora, a dificuldade é definir a participação de cada um.
De acordo com um agente que manteve contato com a reportagem, mas pediu para não ser identificado por uma questão de segurança, a suspeita inicial é que Benemário, entre os 40 suspeitos, seja um dos mais influentes. Ele não teria participado diretamente da ação criminosa porque estava preso, mas, segundo a investigação da Polícia Civil, teria ordenado a invasão ao Morro dos Macacos. Segundo o agente, a invasão partiu do Complexo do Manguinho, reduto de Benemário, que é formado pelas localidades de Manguinho e Mandela (por isso o apelido do traficante).
"Ele nasceu e cresceu lá no complexo. Hoje, ele é uma das maiores figuras naquela comunidade", comenta o agente, destacando que o narcotraficante é visto como uma das principais referências do Comando Vermelho - principal facção criminosa do Rio de Janeiro - no Complexo do Manguinho. "É justamente por isso que ele começou a ser investigado por nossa equipe e, provavelmente, será indiciado por esse crime", acrescenta o agente, esclarecendo que ainda não há previsão para conclusão do inquérito. Normalmente, um inquérito dura 30 dias, mas pode prorrogar.
Em março, quando os 11 traficantes vieram para Mossoró, alguns meios de comunicação do Rio de Janeiro informaram sobre a suspeita de que alguns deles teriam participado do ataque que resultou na derrubada de um helicóptero e, no término do confronto, 12 pessoas morreram, sendo dois policiais e o restante suspeitos de envolvimento com o tráfico. Porém, a investigação apontou para o envolvimento de apenas um deles. Dos 11, dez deles pertencem à facção do Comando Vermelho (CV) e o outro à Amigo dos Amigos (ADA) - rivais do CV.
Fonte: Jornal de Fato
A invasão ao Morro dos Macacos ocorreu no fim de outubro do ano passado, mas o inquérito instaurado para apurar o crime ainda não foi concluído, segundo informações repassadas ao DE FATO pelos policiais que trabalham no 25° Distrito de Polícia Civil do Rio de Janeiro. A investigação ainda está em andamento, mas os policiais adiantaram à reportagem que Benemário será um dos suspeitos indiciados. Além dele, outros 39 criminosos que teriam participação nesse crime também deverão ser responsabilizados. Agora, a dificuldade é definir a participação de cada um.
De acordo com um agente que manteve contato com a reportagem, mas pediu para não ser identificado por uma questão de segurança, a suspeita inicial é que Benemário, entre os 40 suspeitos, seja um dos mais influentes. Ele não teria participado diretamente da ação criminosa porque estava preso, mas, segundo a investigação da Polícia Civil, teria ordenado a invasão ao Morro dos Macacos. Segundo o agente, a invasão partiu do Complexo do Manguinho, reduto de Benemário, que é formado pelas localidades de Manguinho e Mandela (por isso o apelido do traficante).
"Ele nasceu e cresceu lá no complexo. Hoje, ele é uma das maiores figuras naquela comunidade", comenta o agente, destacando que o narcotraficante é visto como uma das principais referências do Comando Vermelho - principal facção criminosa do Rio de Janeiro - no Complexo do Manguinho. "É justamente por isso que ele começou a ser investigado por nossa equipe e, provavelmente, será indiciado por esse crime", acrescenta o agente, esclarecendo que ainda não há previsão para conclusão do inquérito. Normalmente, um inquérito dura 30 dias, mas pode prorrogar.
Em março, quando os 11 traficantes vieram para Mossoró, alguns meios de comunicação do Rio de Janeiro informaram sobre a suspeita de que alguns deles teriam participado do ataque que resultou na derrubada de um helicóptero e, no término do confronto, 12 pessoas morreram, sendo dois policiais e o restante suspeitos de envolvimento com o tráfico. Porém, a investigação apontou para o envolvimento de apenas um deles. Dos 11, dez deles pertencem à facção do Comando Vermelho (CV) e o outro à Amigo dos Amigos (ADA) - rivais do CV.
Fonte: Jornal de Fato
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