O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (3) as novas notas do real que devem entrar em circulação a partir deste ano. Entre as principais mudanças estão o tamanho e as cores das cédulas. As novas notas são inspiradas no dólar americano e no euro e têm o objetivo de aumentar a segurança, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. São cédulas de última geração, compatíveis com as novas famílias do euro e do dólar. Nosso objetivo também é que o real comece a circular no mundo, por isso é importante que tenhamos um papel moeda sólido e que possa representar essa força do país.
As principais mudanças nestas notas são a disposição dos animais – a garoupa e a onça pintada permanecem, só que agora estarão na posição horizontal - e a presença da efígie (escultura) da República no verso. As notas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular em 2010. Já as novas cédulas de R$ 10 e R$ 20 devem entrar em circulação em 2011 e as de R$ 2 e R$ 5, somente em 2012.
O objetivo da mudança é aumentar a segurança do dinheiro brasileiro e, assim, evitar falsificações. Outra meta é facilitar a identificação das notas, sobretudo pelos deficientes visuais, segundo o presidente do BC, Henrique Meirelles.
As mudanças de tamanho são para permitir a diferenciação pelos deficientes visuais, para que eles possam identificar as notas. Quanto maior o valor, maior será a nota.
As cédulas também terão uma impressão que altera as tonalidades conforme o ângulo de visão.
Esta foi a primeira vez que o governo alterou a “cara” do dinheiro brasileiro desde que foi criado, em 1994. A moeda surgiu como parte do Plano Real, quando Fernando Henrique Cardoso era ministro da Fazenda. O real foi o sétimo plano econômico brasileiro. Antes vieram os Planos Cruzado, Cruzado 2, Bresser, Verão, Collor e Collor 2.
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